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RIES – REVISTA INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS EM SAÚDE

Posted by @adrianoslongo em 06/06/2012

Imagem para capa da revista

 

RIES – Revista Interdisciplinar de Estudos em Saúde é um periódico semestral do Grupo Interdisciplinar de Estudos em Saúde (GIES) da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) publicado em formato eletrônico (ISSN). A revista publica textos inéditos na área da saúde e textos interdisciplinares em diálogo com pelo menos uma das três linhas de pesquisa definidas pelo grupo: Investigação de compostos com atividade biológica; Reabilitação e Terapêuticas tradicionais e complementares; Saúde Pública e humanização. Ela atua como canal de socialização de conhecimento e de pesquisas relacionadas à área da saúde.

Missão: Divulgar conhecimento e apresentar resultados de pesquisas inovadoras na área da saúde e de áreas afins que abordem temas relevantes para o contexto brasileiro. Ser um registro público e histórico do conhecimento contemporâneo na área da saúde. Propagar o conhecimento produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar de Estudos em Saúde da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe e de academias e pesquisadores(as) que com ele cultivem redes de conhecimento.

 

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Saúde alerta sobre lesões causadas por movimentos repetitivos no trabalho

Posted by @adrianoslongo em 01/03/2012

 A Secretaria de Estado Saúde fez nesta quarta-feira (29) – Dia Internacional de Prevenção às LER/Dort – um alerta sobre os riscos para a saúde decorrentes do trabalho. A secretaria lembra que as atividades desempenhadas e as condições dos postos de trabalho influenciam diretamente na saúde do trabalhador e, caso sejam inadequadas, podem causar problemas sérios à integridade física e mental. O Dia Internacional de Prevenção às LER/Dort foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e ocorre sempre no último dia de fevereiro de cada ano. Países industrializados, como Inglaterra, Japão, Estados Unidos e Austrália, já registraram epidemias de Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. No Brasil, o número de casos cresce a cada ano. “Doenças relacionadas ao trabalho evoluem de forma lenta e progressiva. Por isso é necessário realizar um diagnóstico precoce, possibilitando um tratamento eficaz e evitando a ocorrência de possíveis sequelas que dificultam a vida profissional da pessoa”, afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. No Paraná a situação é de alerta. De 2006 a 2011 foram notificados 302 casos de LER/Dort. Curitiba e Região Metropolitana lideram o ranking estadual, com 145 ocorrências. Em seguida vem a região de Londrina, que apresentou 100 casos neste mesmo período. Em relação à faixa etária, a incidência é maior entre trabalhadores de 30 a 49 anos, que representaram 63% do total de casos. “Os dados demonstram que quanto maior o tempo de exposição do trabalhador a um determinado fator de risco, mais rápido esse tipo de doença se desenvolve”, constatou o diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos. Com a implantação da Política Estadual de Saúde do Trabalhador, construída a partir dos 22 ciclos de debates realizados em 2011, o Estado conta com estruturas regionais que fazem um acompanhamento dos casos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho de forma focal. São nove Centros de Referências Especializados em Saúde do Trabalhador e 22 núcleos regionais em funcionamento no Paraná. As LER/Dort são síndromes que afetam o sistema músculo-esquelético e se caracterizam por como dor crônica, fadiga muscular e parestesia (formigamento) nos membros superiores, ombro e pescoço. Esses agravos também podem ocasionar problemas psicológicos, visto que o afastamento temporário ou permanente das funções pode prejudicar o bem-estar mental do trabalhador. “Essas Lesões e Distúrbios atingem várias categorias profissionais, contudo a preocupação é maior no setor industrial, principalmente nas linhas de produção, onde são comuns jornadas de trabalho longas e com repetição de movimentos”, explicou o diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos. Neste ano o Ministério da Saúde lançou o “Protocolo de Dor Associada ao Trabalho” que contém orientações direcionadas a profissionais de saúde sobre os procedimentos da assistência ao trabalhador. O protocolo pode ser acessado no link www.sesa.pr.gov.br/arquivos/File/Protocolo_LER_DORT.pdf

Confira os fatores de risco para o desenvolvimento de LER/Dort:

– Trabalho automatizado, sob pressão, em que trabalhador não tem controle sobre suas atividades (caixa, digitador, operador de telemarketing e outros);

– Obrigatoriedade de manter o ritmo acelerado para garantir a produção;

 – Trabalho fragmentado, em que cada um exerce uma única tarefa de forma repetitiva (linha de produção);

 – Trabalho rigidamente hierarquizado, sob pressão permanente das chefias;

 – Número insuficiente de funcionários;

 – Jornadas prolongadas de trabalho, com frequente realização de horas extras;

– Ausência de pausas em ambientes frios, com ruídos e mal ventilados.

 – Mobiliário inadequado (cadeiras, mesas etc.) que obriga a adoção de posturas incorretas do corpo durante a jornada de trabalho

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Trabalho noturno aumenta o risco de diabetes

Posted by @adrianoslongo em 04/01/2012

Fonte: Revista Época

Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, afirmam que o trabalho noturno pode ser um fator de risco para desenvolver diabetes tipo 2. O estudo, liderado pelo professor de nutrição e epidemiologia Frank Hu, foi feito com 177 mil mulheres americanas. Elas foram divididas em dois grupos: um de voluntárias que trabalhavam à noite e outro que trabalhava durante o dia. As mulheres que cumpriam jornadas noturnas tinham risco 5% maior de desenvolver diabetes, segundo a pesquisa. Entre as que trabalham nesse período há décadas, o risco aumentou 60% em relação às funcionárias que cumpriam jornadas diurnas. O estudo foi publicado na revista científica PLoS Medicine. No Brasil, 15 milhões de pessoas trabalham no período noturno, segundo estimativa do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo, baseada em dados do Ministério do Trabalho. Médicos e cientistas já haviam alertado em estudos anteriores sobre o maior risco para doenças cardíacas, depressão e obesidade em pessoas que trabalham à noite ou em turnos irregulares. O diabetes é causado por uma deficiência do organismo, que não consegue produzir insulina, o hormônio que regula o nível de açúcar no sangue. O tipo 2 se desenvolve na vida adulta, principalmente em decorrência da má alimentação e do excesso de peso. Nesse caso, a pessoa que faz um planejamento alimentar e exercícios físicos pode não precisar do uso de insulina ou outras medicações. A diabetes é uma doença grave, que pode causar cegueira e até a morte. Segundo o estudo, o risco de desenvolver diabetes é maior se a pessoa não dorme quando sente necessidade, se não dorme tempo suficiente e, principalmente, se mantêm horários irregulares nos trabalhos noturnos (dias alternados, por exemplo). Esses fatores podem prejudicar o metabolismo e alterar com a capacidade do organismo de usar a insulina e processar açúcar no sangue. Além disso, as calorias ingeridas à noite são mais difíceis de serem digeridas e são armazenadas no corpo em forma de gordura. O aumento de peso é um dos fatores de risco do diabetes tipo 2. A auxiliar de limpeza Zilá dos Santos, de 51 anos, descobriu que tem diabetes há cinco anos. Ela trabalha à noite desde 1997. Não há provas de que a doença tenha associação direta com o turno de Zilá, mas ela relata levar uma rotina desregrada, sem horários certos para comer e dormir – um dos fatores de risco considerados pelos pesquisadores no estudo americano. “Trabalho dias alternados. É muito complicado manter um horário fixo para se alimentar ou dormir”, afirma Zilá.

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Segundo estudo, professores são principais vítimas de DORT

Posted by @adrianoslongo em 28/12/2011

A demanda por mais trabalho, mais produtividade, exigência de qualidade e aumento da jornada estão levando cada vez mais pessoas a apresentarem distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Pesquisadores da Bahia, conduzidos pela professora da União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME) Daniela Dias, investigaram a prevalência de DORT entre professores. Segundo eles, na profissão de professor, gestos críticos, posturas inadequadas e condições ergonômicas errôneas podem ser fatores predisponentes no desenvolvimento desse problema.

A pesquisa “Prevalência da síndrome do ombro doloroso (SOD) e sua influência na qualidade de vida em professores de uma instituição privada de nível superior na cidade de Lauro de Freitas, Bahia” foi publicada em dezembro de 2010 na Revista Baiana de Saúde Pública. Segundo os autores, a síndrome do ombro doloroso é caracterizada por dor e impotência funcional em graus variados e acomete estruturas responsáveis pela movimentação do ombro. Esta é classificada pelas patologias: síndrome do impacto (SI), tendinites, capsulite adesiva (CAO) e artropatias.

Como explicam no estudo, escrever no quadro-negro por longo período com elevação dos membros superiores acima da cabeça, digitar provas e aulas, corrigir trabalhos e provas, entre outras atividades, levam a um estresse biomecânico no ombro. Isso predispõe a lesões e leva a sensações desagradáveis tanto do ponto de vista físico como mental. “Os profissionais que trabalham com os membros superiores elevados têm um risco 7,9 vezes maior para distúrbios musculoesqueléticos do que aqueles que não trabalham nessa posição”, afirmam os pesquisadores no estudo.

O estudo foi realizado com 97 professores. A prevalência dos que já sentiram dor no ombro foi de 60%, dos quais os diagnósticos mais frequentes foram: tendinite, tendinose, síndrome do impacto e bursite com 16,5%. A prevalência de dor no ombro atual foi de 36,5%.

“A SOD predominou no grupo das mulheres, compatível com relatos prévios em estudos nos quais encontrou-se que as mulheres são mais vulneráveis a lesão no ombro devido a fatores como: menopausa e menos massa muscular em membro superior (MS) para dar suporte à articulação do ombro”, dizem.

Segundo os pesquisadores, outro estudo que investigou as atividades de professores do ensino fundamental e sintomas osteomusculares relacionados ao trabalho revelou que a qualidade de vida apresentou-se particularmente comprometida nas dimensões dor, vitalidade e aspectos emocionais. “Percebeu-se também que as atividades ocupacionais que demandam inclinação do tronco, postura estática, carregar pesos e manter um dos membros superiores elevado foram consideradas as tarefas mais fatigantes em relação ao sistema osteomuscular”, afirmam na pesquisa.

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Profissionais da saúde, bancários e metalúrgicos sofrem mais

Posted by @adrianoslongo em 28/12/2011

Cada vez mais frequentes, os transtornos mentais referentes ao trabalho atingem profissionais de praticamente todas as áreas. No entanto, três categorias são as mais prejudicadas por doenças psiquiátricas – como depressão, estresse, síndrome de fadiga crônica ou síndrome de Burnout -, segundo a médica psiquiátrica do Hospital de Clínicas (HC), Carmen Schettini. Devido a ambientes hostis, onde há mais pressão e medo de perder o emprego, bancários, metalúrgicos e profissionais da saúde são acometidos mais frequentemente por esses tipos de transtorno.

“Com a globalização, as empresas pressionam muito mais seus funcionários, principalmente com cobranças para que atinjam metas, e isso faz com que as pessoas mais fragilizadas e vulneráveis apresentem sintomas desses transtornos”, comenta.

De acordo com Carmen, embora os transtornos possam ser confundidos com outras patologias, a relação com o trabalho é facilmente identificada quando o trabalhador sente muito cansaço em relação às suas atividades profissionais. Carmen diz que “quando o profissional entra em crise só de pensar no trabalho é porque chegou no limite das forças”.

Nesses casos, como a maioria das empresas “não quer assumir o problema”, é necessário que o próprio trabalhador procure um psiquiatra ou um psicólogo especializado em saúde ocupacional para ser analisado, como sugere Carmen. O advogado trabalhista Valdyr Perrini confirma a orientação da médica e ainda afirma que esta postura do trabalhador pode até mesmo servir como prevenção para problemas futuros.

“Quando o empregado adoece por uma questão referente ao trabalho, ele deve agir de maneira contrária à forma com que normalmente as pessoas agem, com medo de serem marcadas na empresa. Ele deve se tratar e documentar tudo.”

A documentação da doença deve ser feita por meio de registros de consultas, atestados médicos e prontuários. Caso haja necessidade de obter uma licença da Previdência Social, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o advogado sugere que o trabalhador procure pedir que sua doença seja classificada como acidente de trabalho: “na maioria dos casos, o INSS classifica os atendimentos com o código B21, que é normal, mas o paciente pode pedir para ser classificado como B91, que é o caso de doença acidentária. Também é bom que ele peça a emissão de uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) ao sindicato”.

Todas essas medidas servem de prevenção para que o trabalhador possa se defender caso o empregador não cumpra suas obrigações.

“Se o trabalhador for despedido ou precisar pedir uma indenização à empresa por algum motivo, ele precisa comprovar que a doença tem mesmo relação com o trabalho. Por isso a necessidade de documentar todo o processo desde o início.”

Perrini lembra que, quanto maior o tempo de licença do funcionário, maior a dificuldade em fazer essa comprovação.

“Se o trabalhador passa anos com licença, pode acabar gerando dúvida, pois, estando licenciado, o trabalho não poderia mais fazer mal a ele. Mas existem muitos casos em que as sequelas são tão grandes que ele demora mesmo a se recuperar.”

Ambiente de trabalho
Além da vulnerabilidade de cada pessoa, o ambiente de trabalho das empresas pode influenciar no desenvolvimento de um transtorno mental. Para Carmen, “o aparecimento das doenças varia muito de acordo com a organização da empresa. Duas empresas do mesmo ramo podem apresentar situações distintas”. A opinião também é defendida por Perrini: “Muitas empresas não costumam ser compreensivas e não têm mentalidade de readaptação do trabalhador. Por outro lado, outras empresas valorizam mais seus profissionais e, por isso, apresentam menos casos de funcionários com transtornos. Por isso, a mudança de emprego pode até ser uma opção para a reabilitação do paciente”.

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Regulamentada a Política Nacional de SST

Posted by @adrianoslongo em 11/11/2011

Fonte: Ascom/MPS

Brasília/DF – A presidenta da República, Dilma Rousseff, assinou nesta segunda-feira (7), juntamente com os ministros da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e da Saúde, Alexandre Padilha, o decreto que regulamenta a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST).

De acordo com o decreto, publicado nesta terça-feira (8) no Diário Oficial da União, a PNSST tem por objetivos a promoção da saúde, a melhoria da qualidade de vida do trabalhador, a prevenção de acidentes e de danos à saúde relacionados ao trabalho. São princípios dessa política o fortalecimento da universalidade, o diálogo social e a integralidade de ações entre os três ministérios envolvidos.

A PNSST aponta como prioritárias as ações de promoção e proteção sobre as de assistência, reabilitação e reparação. Para alcançar esse objetivo, a política deverá ser implementada por meio da articulação continuada das ações de governo, por meio de um comitê executivo no campo das relações de trabalho, previdência e saúde, com a participação das organizações representativas de trabalhadores e empregadores.

Para o diretor do departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência, Remígio Todeschini, a assinatura do decreto tem um papel fundamental no combate à acidentalidade. “A assinatura do decreto pela presidenta reforça a necessidade de se combater de frente a questão da acidentalidade no país, determinando uma ação integrada entre os ministérios da Previdência, Trabalho e Saúde e fortalecendo o diálogo social com trabalhadores e empregadores”, destacou Todeschini.

A formulação e gestão das principais diretrizes da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho deve ser realizada, de acordo com o decreto, pela Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho. A Comissão já realizava desde 2008 esta função através de portarias interministeriais.

Comissão Tripartite
A Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho tem como objetivo principal avaliar e propor medidas para implementação, no Brasil, da Convenção nº 187, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da Estrutura de Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho entre os diversos países. A Comissão é composta de representantes do governo, das áreas de Previdência Social, Trabalho e Emprego e Saúde, de representantes dos trabalhadores e dos empregadores

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LER/DORT: o que é, como tratar e como prevenir

Posted by @adrianoslongo em 31/08/2011

A sigla LER significa lesões por esforços repetitivos, sendo também denominada como distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT. São doenças caracterizadas pelo desgaste de estruturas do sistema músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais.

Geralmente são causadas por movimentos reincidentes e contínuos com consequente sobrecarga dos nervos, músculos e tendões. O esforço excessivo, má postura, stress, condições desfavoráveis de trabalho também contribuem para o aparecimento da LER.

Vale mencionar que as doenças relacionadas ao trabalho têm implicações legais que atingem a vida do cidadão. O seu reconhecimento é regido por normas e legislações específicas a fim de garantir a saúde e os direitos dos trabalhadores.

Assim, os chamados “direitos da personalidade” protegem a integridade física da pessoa (artigos 5º, da CF/88 e 11 a 21 do CC/2002), assim como asseguram medidas que reduzam os riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança (artigos 7º, XXII, da CF/88, 157 da CLT e NR-17 do MTE).

Neste sentido, se o trabalhador perceber sinais de LER deve procurar um médico e paralisar imediatamente as suas atividades. Outro passo importante é dar atenção à ergonomia, melhorando as suas condições de trabalho.

Todavia, reconhecida por perícia a doença ocupacional, bem como comprovado o nexo de causalidade (ligação) e a conduta culposa da empresa (caso não adote medidas eficazes para preservar a saúde do empregado), caberá ao trabalhador ingressar com uma Reclamação Trabalhista pleiteando uma indenização por danos materiais e, dependendo da situação, morais.

Nesta indenização será analisado se a doença realmente foi oriunda das atividades realizadas na empresa, se ocorreu redução ou incapacidade para o trabalho, se a moléstia tem cura e se houve alguma espécie de constrangimento ou humilhação passível de danos morais.

Inclusive, caso fique demonstrado que o trabalhador não tenha mais condições de trabalho, poderá ser arbitrada pelo Poder Judiciário uma pensão mensal, suficiente para manter a subsistência do empregado.

Em razão disso, as empresas devem manter um programa visando reduzir os riscos inerentes às atividades laborais e investir em ações preventivas, tais como: ergonomia, aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs), contratação de profissionais de segurança do trabalho e adoção de medidas de cautela pertinentes a sua área de atuação.

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Resolução reafirma a competência do fisioterapeuta para a prática da ginástica laboral

Posted by @adrianoslongo em 11/08/2011

Considerada uma importante ferramenta no combate às LER/DORT (Lesões por Esforço Repetitivo/Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho) dentro do ambiente laboral, a ginástica laboral tem sido uma das práticas de prevenção mais adotadas pelas empresas. No entanto, a questão reacende uma antiga discussão no mundo prevencionista: a que profissional compete a prática desta atividade?

No dia 14 de junho, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional publicou no Diário Oficial da União sua Resolução 385 que reafirma a competência do fisioterapeuta para a prática da ginástica laboral. Segundo Wilen Heil, fisioterapeuta e conselheiro do Coffito, além de atender a um antigo clamor da categoria, a medida procurou reforçar a ideia de que o fisioterapeuta é o profissional legitimado para utilizar este recurso não só com fins terapêuticos, mas também como medida de prevenção e promoção de saúde. “O fisioterapeuta utiliza a ginástica laboral com uma visão muito mais focada na questão ergonômica e na prevenção de problemas ergonômicos”, contextualiza Wilen.

A resolução concede o direito de uso desta ferramenta a todos os fisioterapeutas, destacando que a ginástica laboral, quando exercida por este profissional, é uma atividade inerente à saúde físico-funcional das pessoas que se encontram na relação de trabalho, independente de sua circunstância. O texto ainda enfatiza que o fisioterapeuta, em virtude de sua formação, levará em conta as condições ergonômicas do posto de trabalho, a eleição e aplicação dos exercícios individuais ou em grupo.

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Qualidade de vida no trabalho diminui absenteísmo

Posted by @adrianoslongo em 09/08/2011

Os pesquisadores dinamarqueses Jaana Kuoppala e Anne Lamminpaa comandaram uma pesquisa publicada na revista Journal Occupational Medicine, que demonstrou os benefícios dos programas de ginástica laboral: redução de 22% nas faltas ao trabalho, aumento em 38% na motivação para exercer as atividades e redução de estresse em 40%.

Nos últimos 20 anos, cresceu progressivamente as Lesões por Esforços Repetitivos e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT), que são um conjunto de síndromes (quadros clínicos, patologias, doenças) que atacam os nervos, músculos e tendões, juntos ou separadamente. A LER/DRT é resultado da combinação da sobrecarga das estruturas anatômicas do sistema osteomuscular com a falta de tempo para sua recuperação. Tanto a utilização excessiva de determinados grupos musculares em movimentos repetitivos (digitação, por exemplo), como a permanência de determinados segmentos do corpo em uma mesma posição por período de tempo prolongado, podem ocasionar a sobrecarga que permite o aparecimento da doença. Fatores emocionais, também interferem de forma significativa no aparecimento da síndrome.

Programas de Ginástica Laboral têm sido implementados com grande freqüência nas empresas como um método de prevenção da LER/DORT, visando à promoção da saúde e à melhora das condições de trabalho. “O Programa Regular de Ginástica Laboral é composto por exercícios físicos aplicados durante a jornada de trabalho, com duração de 10 a 15 minutos, que tem como objetivo compensar o esforço exigido pela atividade laboral. Assim, a ginástica laboral atua no sentido de criar as condições para que as estruturas corporais mantenham o equilíbrio necessário para a manutenção da saúde”, explica Luiz Camillo, diretor técnico da CAES Esporte e Saúde, empresa especializada em implantar programas de ginástica laboral nas empresas.

Benefícios

A ginástica laboral traz para os funcionários não apenas a redução do risco de adquirir LER/DORT, mas também ganhos como melhora no padrão postural e mobilidade articular, maior integração social e redução do nível de estresse. “Durante as sessões aplicamos exercícios de alongamento, exercícios com bastão, bolinhas, entre outros aparatos que ajudam no pleno aproveitamento do movimento”, completa Camillo.

O investimento feito pelas empresas na contratação de programas de ginástica laboral é revertido, principalmente, em ganho de produtividade. As empresas também registram diminuição de custos de assistência médica, redução nos acidentes de trabalho e nas faltas dos colaboradores, além de estarem protegidas legalmente contra possíveis processos de empregados por LER/DORT. Outro ganho com o programa de ginástica laboral se relaciona com a imagem corporativa e o clima organizacional. “As empresas que investem na qualidade de vida de seus funcionários são melhores vistas por colaboradores, consumidores e investidores”, finaliza o diretor técnico da CAES Esportes e Saúde, Luiz Camillo.

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Ergonomia é tema de seminário nacional da indústria calçadista

Posted by @adrianoslongo em 07/07/2011

Fonte: Redação Revista Proteção*

Novo Hamburgo/RS – O 15º Seminário Nacional da Indústria de Calçados (SNIC) terá como tema central a Ergonomia – Diretrizes para segurança e saúde do trabalhador. O evento – que ocorrerá em 28 de julho, no salão de atos da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS) – trará especialistas para abordar o assunto sob os mais diversos aspectos.

A ocasião marcará também o lançamento da Cartilha de Ergonomia para a Indústria Calçadista – uma publicação elaborada pela Comissão Tripartite Paritária, criada para debater o assunto, com representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), trabalhadores e empregadores. O evento terá o patrocínio do Sebrae Nacional e apoio da Universidade Feevale.

Conforme Rogério Dreyer, diretor executivo da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), este é um assunto de interesse das indústrias, que constantemente buscam informação sobre as melhores práticas posturais. “Existe atualmente uma preocupação prioritária dos empregadores em não prejudicar a saúde dos seus colaboradores”, alertou. 

Na programação, além da apresentação da Cartilha de Ergonomia, estão uma mesa-redonda e diversas palestras sobre ergonomia. Entre os temas estão: “Organização do Trabalho”, “Ergonomia e Repercussões na Saúde do Trabalhador”, “Posturas no Trabalho: benefícios e implicações”, “Gestão em Ergonomia: como fazer na prática” e “Impacto dos Aspectos Psicossociais e Organizacionais na Saúde e Segurança do Trabalhador”.

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